sábado, 26 de dezembro de 2009

O natal foi muito diferente dos costumes americanos. Aqui eles comemoram a véspera, dia 24, com um jantar por volta das 19h e lá pelas 22h já está tudo encerrado. A troca de presentes é feita na manhã seguinte, dia 25. Eles fazem dessa forma porque o papai noel vem de madrugada escondido e deixa os presentes para as crianças. Nosso natal é regado de muita comida e bebedeira, festa e troca de presentes após a ceia da meia noite. Bem, pelo menos é assim que tenho passado meus últimos natais. A comida estava excelente. Diferente daí mais uma vez, tivemos carne no jantar. Estava muito boa com cerveja. Como sairíamos no dia 25, às 10h para Chicago, quebramos o protocolo e fizemos a troca de presentes após o jantar. Nos encheram de presentes. Já estava ficando sem graça. Compramos 1 presente pra cada um da família e ganhamos uns 6 ou 7. Arthur estava radiante com tanto embrulho. O tratamento dispensado pela Laura e seu marido Mack foi sensacional. Nos sentimos em casa. Depois disso ficamos conversando e as crianças assistindo ao filme "Um conto de Natal", de 1983. Comecei então a preparação da mala para a saída no dia seguinte. Pra variar um pouco, dormi quase nada preocupado com a correria do dia seguinte.
El Paso, 25 de dezembro de 2009. Laura chegou com as crianças e Mack às 9h40. Acabei de arrumar as coisas e tomamos um café da manhã "real quick". Despedi da minha mãe americana com muita emoção, mas ela mal me ouviu. Sua doença (leucemia) é muito devastadora e só quem já passou por isso, ou ainda passa, sabe como é. Confesso que ver assim de perto não é nada agradável. Aeroporto foi tudo normal e a despedida das crianças e de Laura e Mack também. Adeus El Paso. Passamos dias maravilhosos com pessoas extraordinárias. Obrigado meu Deus.
Aeroporto de Dallas, 25 de dezembro de 2009. Muito enorme. Não tivemos muito tempo para ver as coisas. A conexão foi muito rápida, mas do alto da aeronave deu pra perceber a imponência e importância dessa cidade no cenário econômico americano. Bairros enormes, muito petróleo e o local da America com mais gente rica do país. Tudo aqui é enorme. Como não tínhamos muito tempo, tivemos que comer no raio do McDonalds de novo. Como diz a minha sobrinha Mariana: que falta de originalidade...
Chicago, 25 de dezembro de 2009. A chegada em Chicago foi mais ou menos. Muita neve e turbulência pra dar e vender. A aterrissagem foi u filme de terror com a pista igual a do Holiday on ice. Rezei muito. Logo de cara uma surpresa nada agradável: Perderam nossa bagagem. Ficamos 1 hora esperando e nada. Depois de muita reclamação prometeram entregar a bagagem no hotel onde estaríamos hospedados. Isso já eram quase 9h da noite. Fomos embora para o hotel esperando que cumprissem o prometido. Pegamos um taxi e o motorista era a perfeita encarnação do demo. Um italiano filho duma égua, mal humorado e falando um inglês de merda. mal deu boa noite, ou melhor, nem olhou na nossa cara. Um frio do cacete, muita neve, ninguém na rua e a rua totalmente congelada. E não é que o Filho da mãe no deixou no lugar errado e ainda fazendo aqueles gestos com as mãos típicos de italianos. O vai tomar naquele lugar ficou na ponta da língua. Nesse hotel errado encontramos uma recepcionista fantástica que imediatamente chamou outro taxi que nos levou ao hotel correto. Tivemos uma recepção muito legal da indiana no balcão do hotel. Nos ajudou com tudo e deu dicas de coisas na cidade. As bagagens chegaram às 23h30 intactas.
Mais fotos....Beijo em todos...A saudade está começando. Hoje estamos começando o dia com -5ºC.


















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