domingo, 17 de janeiro de 2010

Guggenhein e Central Park - Último dia do sonho



Último dia de nossa viagem. 13 de janeiro de 2010. Aniversário de meu pai. Se ainda estivesse entre nós estaria completando 70 anos. Sei que o velho Washington está aqui com a gente nessa aventura maluca de pai e filho desmiolados. Fizemos o check out no hotel às 11h10, guardamos as malas no saguão e fomos nos despedir da cidade. Nosso último local de visita seria o museu Guggenhein com a exposição de Vasily Kandinsky. Um fera do abstrato russo. 8 andares de museu lotado já que era o último dia da mostra. No arquivo do museu ainda vimos alguns Picassos. Não foi permitido fotos, mas coloco uma foto de um trabalho do pintor. Saímos e encaramos o intenso frio ao longo do Central Park. Fizemos uma longa caminhada passando pelo zoológico até de volta a entrada principal do local. Procuramos um local para comer e "bundeamos" por mais algumas lojas e prédios. Visitamos ainda Grand Central Station, mas não tiramos fotos. Estávamos muito cansados. Voltamos ao hotel, pegamos um taxi e chegamos no JFK às 18h10. O voo estava marcado para às 21h45. Ficamos mofando lá. Deitados no chão do aeroporto, que é limpo e agradável.

Valeu cada segundo. Obrigado meu Deus pela oportunidade. Obrigado aos meus amigos e familiares que viajaram conosco nessa longa jornada. Obrigado aos meus clientes que acreditam em meu trabalho e me proporcionaram essa viagem mágica.
E um último obrigado ao meu filho. Acho que agora ele tem uma melhor noção das coisas e dos desafios da vida. Ele viu a morte de perto ao conhecer minha mãe americana, passou apertos de frio e imprevistos. Conheceu pessoas e lugares maravilhosos. Se comportou como um lorde e viu de perto como funciona o capitalismo. Viu a difícil convivência entre os habitantes de uma grande cidade, viu as diferenças entre o Brasil e os Estados Unidos. Riu e chorou de saudades. Cresceu uns 20 anos. Pra você meu filho. Te amo muito!
So long!!!!!!









Estátua da Liberdade & Brooklyn Bridge

12 de janeiro. Penúltimo dia do sonho americano. Tentamos sair cedo para a Estátua da Liberdade, mas o metro não deixou. Parou 2 estações antes da nossa e todos tiveram que fazer conexões diferentes para chegarem ao local desejado. Isso causou um pequeno estrago nos nossos planos. Chegamos em Battery Park, onde fica o barco que atravessa o Rio Hudson em direção à bela estátua situada ao lado da ilha Ellis, por volta de meio dia. Um vento danado. Meu filho quase levantou voo. Entramos na fila para inspeção. Tiramos a roupa de novo. O passeio até a ilha é bem rápido. O barco é enorme e suporta umas 500 pessoas por viagem. Ficamos no andar de baixo por causa do frio. A parte de cima é aberta e fechada. Descemos na ilha e vimos a enormidade da peça. Verde brilhante. Não tínhamos passe para subir na estátua. Muito menos na coroa, que se deve reservar pela internet até 6 meses antes da visita. Comprei o City Pass com 6 atrações e não sabia que não teríamos acesso na estátua. Não recomendo esse City Pass. Tiramos muitas fotos e ralamos rápido. Não fazia muito sentido ficar no frio olhando para a estátua sem poder subir. Pegamos o barco de volta que ainda parou na Ellis Island. Não descemos e subimos para a parte aberta do barco. Ver o barco se afastando e deixando a estátua para trás me trouxe várias recordações do passado, da viagem e de meu pai. Reconheço que fiquei muito triste. Estava vendo o fim da nossa espetacular viagem. O fim de horas maravilhosas com meu filho. Rezei e agradeci pelo momento e por termos feito uma viagem sem incidentes.
De volta em Battery Park, resolvemos andar a esmo pela cidade que nunca dorme. Demos de cara com o prédio número 1 e Wall Street. Fomos em direção ao Ground Zero, mas a visão ao longe da ponte do Brooklyn me desviou do caminho. Parecia uma força magnética me levando para o local. Estava um dia maravilhoso, sem nuvens. A ponte é fenomenal. Tiramos muitas fotos e fomos chegando mais perto. Quando fui procurar pelo WTC já era! Tínhamos que voltar umas 10 quadras. Pensamos o seguinte: está muito longe e a ponte está aqui. Vamos atravessar? Why not? Quase 500 metros de caminhada pela ponte que liga Manhattan ao Brooklyn por cima do East River. Muita gente fazendo a travessia a pé ou de bicicleta. Tinha uma menina chinesa vendendo lindos ímãs de geladeira. Ela estava sentada no chão recebendo fortes rajadas de vento no rosto. Não resisti e comprei logo 5. A ponte foi construída em 1883 e vale a pena a travessia. Imagino como deve ficar nos quentes dias de verão. Fim da caminhada, de volta para Manhattan para mais "bundeadas" pela city. Vejam as fotos.

























Empire State Building

Que correria...11 de janeiro de 2010. Saímos na hora do almoço e pegamos o metro em direção ao Empire State Building (http://www.esbnyc.com). O prédio é muito alto. Logo na entrada uma baita fiscalização no estilo dos aeroportos daqui. Ficamos quase pelados e ainda pegaram nossos radios transmissores. Pra variar, estava lotado de brasileiros mais uma vez. É a crise. Subimos até o 86º andar. O elevador marcava os andares de 20 em 20. Tirei até uma foto do painel. Ele vai até o 80º, depois pegamos um outro que sobe mais 6 andares. Lá no alto o vento forte já mostrava que a estadia seria curta. E foi. Mas muito proveitosa. Estava um tempo meio mais ou menos. A cidade é simplesmente maravilhosa do alto. Vimos os enorme prédios, a estátua da liberdade, rio Hudson e até Staten Island. Visitamos a loja do prédio e descemos. Andamos em ritmo de peregrinação por algumas lojas de Manhattan, como a Nike, com 8 andares, a NBA store, com 2 andares e camisa do Chicago Bulls do Michael Jordan por meros US$ 300, loja da Apple lotada e Fao Schwarz, uma enorme loja de brinquedos onde o ator Tom Hanks dançou sobre um piano no filme "Big" (Quero ser grande), de 1988. Vejam a cena do piano no youtube (http://www.youtube.com/watch?v=9x8trg3Eyto). Muito legal. Tudo aqui é lindo e majestoso. A melhor cidade do mundo. I love New York!














loja Louis Vitton
FAO SCHWARZ
BERGDORF HOTEL E APPLE STORE

NIKE STORE
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